domingo, 27 de maio de 2012

Visita do Maurício Velho e o Ricardo Padovan – Parte II – As Pirapitingas.


   
    Começamos a narrar a visita do Mauvelho e do Padovan de trás para frente para deixar o evento principal por último: o encontro com as Pirapitingas.
Padovan chegou à Goiânia mais cedo. Teve tempo de descansar, atar dormir, controlar a ansiedade. Já Mauvelho, só pode chegar na noite de sexta, bem tarde. Como iríamos partir para nosso destino às 3 da manhã, ele nem conseguiu dormir. O encontro com as pirapitingas estava bem próximo, após 3 meses de planejamento, faltavam poucas horas pro “embate” inicial.
   Após quase duas horas de viagem, chegamos à Pirenópolis bem cedinho, descemos as bagagens no “acampamento” e fomos tomar um café na cidade. A ansiedade pulsando nas veias dos convidados para aquela primeira visão do rio, do peixe.
   Confesso que eu e o Leandro ficamos um tanto apreensivos pois na noite anterior à pescaria choveu muito forte na região. Temíamos que a água suja prejudicasse os 3 meses de planejamento dos convidados, mas, vejam abaixo o que aconteceu:
O presságio de uma boa pescaria!
Mauvelho casteando para capturar sua primeira pirapitinga.

Como diria o próprio Maurício, essa já valeu a vinda! Mas tinha muito mais pela frente!!!!
Padovan analisando o campo de batalha.
Tirou essa da "panela de pedra"!
Capturada com uma tanajura, posou bonita para a foto!

Detalhe da mosca (Tanajura) na boca do peixe.
Leandro pegou uma das grandes na sua Yellow Sally.
Belo peixe!
Mosca espetacular, com um nado muito equilibrado!
Eu também peguei a minha!
Utilizei um grilo de EVA.
Mosca na boca do peixe.
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O que mais encontramos no cerrado?

Coral-falsa na estrada de terra
jaracuçu no barranco

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Damselfly adulta

Essa ai deve ter pensado: "que que esse povo tá fazendo aqui???"

O venenoso Sapo-flecha


Aranha típica dos rios do cerrado com sua bolsa de ovos presa ao abdome

Essas são uma das borboletas mais comuns do cerrado goiano. Essas experimentavam o sal do grip da vara de bamboo

Primera e única vez que avistei esse tipo de grilo/gafanhoto???.


Possível pegada de um lobo guará
A carcaça do macaco estava próxima às pegadas. Conhecidência?

Pausa para descanso e confraternização...


...de volta à pescaria!


Mosqueiro GO FLY e o cerrado!

Maurício pegou bem mais que a "uma" pra valer a viagem! Que bom!!!! Essa foi num rio inédito estreado pelo GO FLY.

Todos nós podemos comprovar a eficiência do Gafanhoto do Maurício.

Padovan chegando com cuidado nos pontos e capturando!

Ricardo Padovan pegou muito bem na Yellow Sally.


Olha o Maurício ai outra vez!
Tirou Pirapitingas de pontos onde nunca haviam sido capturadas.
Leandro, ajoelhou tem que rezar!!!
Rezou, agradeceu por termos natureza tão exuberante e tão proxima de nós. O grande desafio é preservá-la.
Mais uma.



      Padovan e Maurício ainda puderam conhecer uma das propriedades que apoiam o Projeto Pirapitinga.



     Essa foi a síntese de 3 dias de pescaria. É dificil passarmos o que sentimos com palavras! Ficamos sempre com a sensação de que falta mais! O local nos fascina e serve de contexto para a celebração de novas amizades e parcerias! Obrigado Leandro, Padovan e Maurício! A pescaria foi nota 1.000!


Abraços

GoFly

Crédito das Fotos: Leandro Vitorino, Maurício Velho, Ricardo Padovan e Rafael Pacheco

domingo, 20 de maio de 2012

Tem lambari? Tem sim “sinhô”! (Parte I da visita do Mauvelho e do Padovan ao Gofly)


    Todos que acompanham nosso blog já conhecem a nossa paixão pela pesca da pirapitinga-do-sul. Um peixe altamente esportivo, que nos permite praticar a essência da pesca com mosca. Uma outra espécie que habita a mesma região, porém em trechos diferentes dos da pirapitinga, é o lambari largo (Astyanax elachylepis). O nome comum já faz alusão do que se trata: o maior dos lambaris!

Lambari-largo (Astyanax elachylepis).
    É comum capturar exemplares com seus 15 centímetros de comprimento. Com menos freqüência capturam-se exemplares que chegam a 19 cm de comprimento.

Lambari-largo capturado com a mosca "pouca-família".
Lambari-largo de "encher a mão"!
     No feriado de primeiro de maio o Gofly teve a satisfação de receber a visita do Maurício Velho de do Ricardo Padovan, mosqueiros que conhecemos inicialmente através de relatos no site flyfishingbrasil.
Com as duplas de pescas definidas, levantamos cedo e partimos para diferentes trechos de pesca ao longo do rio, em busca das pirapitingas e dos lambaris.

"Deus ajuda a quem cedo madruga!"

Rafa e Maurício (Mauvelho) a caminho do trecho.


Encontro dos rios.
Fim da linha.
     Quando falamos em lambaris logo pensamos em moscas pequenas, atadas em anzóis de numero 14 ou 16. Para o lambari largo pode-se “pensar grande”. Os peixes atacam moscas terrestrials atadas em anzois 10!
    Utilizamos bastante as seguintes moscas: Yellow sally, Chernobyl ant, grilos e ninfas pretas que fazem alusão à fase aquática da Dobsonfly – formiga-leão.

Yellow sally em pedra na beira do rio.
Exoesqueleto de yellow sally.
Damselfly.
Dobsonfly.
Set de moscas de Leandro Vitorino ao lado de um lambari-largo capturado com uma Chernobyl ant.
Mosca (Chernobyl ant) danificada pelo lambari-largo
 





 Não eramos os únicos no rio. Pena que só encontramos as pegadas. Leite de onça é muito bom!!!!







Fazendo a pescaria ao vadeio rio acima, em um rio com bons trechos que  lembram os rios “truteiros” com piso tipo freestone, tem-se diversão garantida! 


Leandro Vitorino e um exemplar de lambari-largo.


Lambari-largo capturado por Leandro Vitorino com a mosca Yellow sally.
Maurício e seu lambari-largo capturado com uma ninfa.
Rafa e um lambari-largo em um tipo de grilo.
Detalhe da mosca na boca do lambari.
Lambari-largo capturado pelo Rafa com a mosca Yellow sally.
     Agradecemos a visita do Mauvelho e do Padovan! As portas estarão sempre abertas para vocês!

Abraços!

Gofly!

Créditos das fotos: Leandro Vitorino; Rafael Pacheco; Maurício Velho e Ricardo Padovan.